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‘AMI.LCAR’ é um espetáculo de Djam Neguin que, nos dias 3 e 4 de maio, passou por Montemor-o-Novo, mais concretamente pela XL Box de O Espaço do Tempo. Este espetáculo inspira-se na vida, obra e pensamento de Amílcar Cabral, líder do movimento independentista de Guiné-Bissau e Cabo Verde. Djam Neguin, artista cabo-verdiano, imagina uma extensão do legado de Amílcar Cabral para criar ‘AMI.LCAR’, sendo que no espetáculo são explorados episódios da linha de existência de Cabral, mas a partir do uso dos dispositivos multimédia e da inteligência artificial. Dessa forma, em ‘AMI.LCAR’, o real e a ficção, o humano e o pós humano convergem.

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Novo, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil através do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central e com o Corpo de Bombeiros de Montemor-o-Novo, realizou o Exercício de Proteção Civil de natureza Live Exercise (LIVEX) e Command Post Exercises (CPX), denominado “Ciborro ‘24”, no dia 14 de maio de 2024. Este exercício procurou testar e exercitar a resposta operacional estabelecida no Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Montemor-o-Novo, face a um quadro de condições meteorológicas adversas severas, que foram o mote para os acontecimentos simulados e despoletaram as intervenções dos agentes de proteção civil. O exercício começou com um suposto agravamento do Estado de Alerta Especial (EAE) para o Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) e, com a emissão de um Comunicado Técnico Operacional (CTO) de nível Laranja, resultando num incêndio rural de grandes dimensões nas freguesias do Ciborro e Cortiçadas de Lavre e Lavre. Deste modo, a Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) de Montemor-o-Novo, após reunião e avaliação do cenário, decidiu decretar a emissão do Estado de Alerta, para todo o território do Município, e ativar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, decretado pelo Presidente da Câmara Municipal, Olímpio Galvão. O exercício terminou, tendo sido feito um balanço muito positivo do mesmo que contou com a presença de mais de 100 operacionais. O desenvolvimento do exercício foi conduzido com a participação de várias entidades: Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central, Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central, Corpos de Bombeiros de Montemor-o-Novo, Évora, Arraiolos, Vendas Novas e Mora, Força Especial de Proteção Civil, Unidade Especial de Proteção Civil, Guarda Nacional Republicana, Presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Centro de Saúde de Montemor-o-Novo e Unidade de Cuidados na Comunidade, Santa Casa da Misericórdia, Agrupamento de Escolas, Hospital de São João de Deus, Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Montemor-o-Novo, Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, Exército - Regimento de Artilharia 5 e o Agrupamento 894 CNE. O Presidente da Câmara agradeceu a todos os presentes e a todos os que se empenharam neste exercício, destacando a coordenação entre as diversas entidades e reconheceu a importância deste tipo de exercícios. O Município de Montemor-o-Novo agradece também aos nossos parceiros que aceitaram este desafio e colaboraram connosco para a concretização dos cenários, nomeadamente aos proprietários do Monte da Parreira, Herdade do Godeal e Monte Selvagem – Reserva Animal. Por fim, há que deixar um agradecimento especial aos injetores de cenário, Coordenadores Municipais de Proteção Civil de Évora e Sines, pela sua disponibilidade, e à empresa Get Safety que elaborou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Montemor-o-Novo e avaliou o exercício.

Nesta quinta-feira, 16 de maio, deu-se o pontapé de saída da 14.ª Festa dos Contos - Festival da Palavra, numa co-produção entre a Trimagisto e o Município de Montemor-o-Novo. Foi o primeiro de quatro dias de festa, que abriu portas a um evento sempre ansiado. De tarde, na Biblioteca Municipal Almeida Faria, decorreu a formação “Conto Logo Insisto”, com Jorge Serafim. Também na Biblioteca, no âmbito deste evento, estão patentes a Exposição Ilustrações “As Contadeiras de Histórias”, de Sofia Paulino, e a Exposição do livro de artista “O Circo”, de Renata Bueno e Joaquim Fernando Micael. Já ao serão, no Cineteatro Curvo Semedo, perante uma boa plateia de ouvidos atentos, num cenário lindíssimo e com decorações feitas de afeto e arte, deu-se  a Abertura Oficial da 14ª Festa dos Contos, com Carlos Marques, a representar a Trimagisto, e Henrique Lopes, Vereador do Pelouro da Cultura e Arte do Município de Montemor-o-Novo. Após a abertura ainda houve tempo para ver duas curtas metragens, elaboradas por jovens de Montemor, e alguns agradecimentos a instituições parceiras. Mas a noite era de Jorge Serafim, que trouxe à Festa “Contopias: histórias sem fronteiras”, proporcionando boas gargalhadas, mas também momentos de reflexão, até porque “contar é o ato de apagar fronteiras”! Depois da sessão de Jorge Serafim, que terminou com fortes aplausos, no exterior do Curvo Semedo, podemos encontrar o Espaço Livreiro e permanecer para um copo na Tasca dos Contos. Igualmente no Curvo Semedo, está patente durante o evento, a Exposição de Ilustrações “Contos Cantados”, de André da Loba. Que excelente primeira noite…venham mais!!! Programação completa: https://www.trimagisto.pt/

A 14 de maio, no Cineteatro Curvo Semedo, teve lugar uma sessão de cinema para escolas, com a projeção do filme Cerromaior, 1980, de Luís Filipe Rocha. A sessão contou com a presença do realizador Luís Filipe Rocha, e foi realizada pelo Plano Nacional de Cinema, em parceria com o Cineclube & Filmoteca de Montemor-o-Novo e Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo. Com o privilégio de contar com a presença do próprio realizador, para falar com os alunos, e do Vereador do Pelouro da Cultura e Arte, Henrique Lopes, a iniciativa juntou turmas do 11º e 12º anos. Em palavras iniciais, contextualizou-se aos alunos este filme absolutamente extraordinário de 1980, realizado no pós-revolução de 25 de Abril de 1974. Recordamos que a película, que foi filmada na vila de Portel, retrata as injustiças vividas na sociedade rural dos anos 30, com a desigualdade marcante entre os agricultores e os latifundiários, numa adaptação ao cinema do primeiro romance de Manuel da Fonseca, escrito em 1943. No final da projeção, conversou-se um pouco com Luís Filipe Rocha, o que permitiu perceber mais pormenores sobre o filme e a época em que acontece.